Salários atrasados do funcionalismo municipal deverão ser pagos na gestão de Dudão Costa

DA REDAÇÃO - De Mazagão
Fotos: Reprodução/Facebook e Arquivo/Folha de Mazagão

Salários atrasados dos servidores municipais na administração do prefeito Dilson Borges (PMDB) deverão ser pagos na gestão de Dudão Costa (PPL), que tomará posse no domingo, dia 1º de janeiro de 2017. Havia previsão de que os pagamentos fossem depositados ainda na quinta-feira, 29, o que não aconteceu.

Servidores com vencimentos atrasados fizeram manifestações e paralisaram as atividades por várias vezes

De acordo com o vice-presidente da Executiva Municipal do Sindicato dos Servidores em Educação no Amapá (Sinsepeap), Manoel Gonzaga, no caso dos professores efetivos são dois meses de salário atrasado: novembro e dezembro. Já dos educadores do contrato administrativo, há atraso de até cinco meses. Segundo também informa Gonzaga, há outras pendências, como as progressões referentes aos anos de 2015 e 2016, além de 70 processos de promoção nunca analisados.

Já o caso de catraieiros que fazem o transporte de alunos na área rural é bem mais delicado: já são seis meses sem receber e muitos já deixaram de prestar o serviço. Também haveria uma enorme dívida com fornecedores da Secretaria Municipal de Educação e muitas escolas não tinham mais nem merenda para os alunos.

Dilson Borges afirma que iria pagar o mês de novembro
com recursos da repatriação,

“A educação em Mazagão está um caos. Fomos informados que na Secretaria [de Educação] não tem nem tinta nas impressoras. Está tudo entregue”, declarou Manoel Gonzaga.

Ainda de acordo com o dirigente sindical, 80% das escolas de Mazagão não fecharam o ano letivo: muitas estão com 70 ou 80 dias, enquanto a legislação determina o mínimo de 200. O atraso de salário na atual administração já data desde meados de junho de 2016;  por diversas vezes o funcionalismo municipal promoveu protestos e chegou a paralisar as atividades.

O outro lado

Por telefone, o ainda prefeito Dilson Borges disse que esperava atualizar o pagamento de pelo menos um mês de salário, mas o recurso esperado não veio. “Íamos pagar novembro com a repatriação. Infelizmente, não caiu”, escreveu Borges, através de mensagem de texto.