domingo, 8 de outubro de 2017


EDITORIAL: Amapá vive onda de violência sem freio

A violência no Amapá atingiu índices alarmantes, entrando em uma espiral crescente. As polícias – Militar e Civil – têm procurado fazer a parte delas. Mas, até aqui, infelizmente esses esforços ainda não se fizeram suficientes para conter as mortes violentas.
Para se constatar essa triste realidade basta, no início de semana, abrir os jornais, ligar o rádio ou acessar os portais de notícias. É quase aquele antigo ditado que dizia que “espremer sai sangue” e “se balançar cai bala”. São vidas ceifadas no trânsito, assassinatos por motivos banais, execuções supostamente por acerto de contas ou bandidos mortos após trocar tiros com a polícia. Esses números tiveram um recente recorde de 12 mortes violentas no Estado, num único fim de semana – considerado alto, em proporção à nossa população.
O amapaense começa a adotar hábitos impostos pelo medo, antes um “privilégio” dos grandes centros urbanos. Tem-se evitado mais andar na rua fora de hora, exibir objetos de valor como celulares e relógios, além de se trancar em casa, com aparatos de segurança como grades e câmeras, mas nem sempre isso evita que se seja a próxima vítima. E o maior financiador dessa violência é o tráfico de drogas. Aliás, a repressão ao tráfico parece ter arrefecido nos últimos anos no Amapá. As grandes operações de outrora deram lugar a pequenas apreensões. Talvez isso seja resultado do baixo efetivo e da falta de recursos com que nossos policiais trabalham.
E enquanto isso, não temos uma resposta convincente das nossas autoridades. Pontos de vista mais radicais diriam que o secretário de segurança ainda não disse a que veio. Com o detalhe que Ericláudio Alencar é delegado de polícia, antes mesmo de ser secretário, deputado estadual ou apresentador de TV. Aliás, o programa comandado por ele mostra à exaustão essa rotina violenta que vive o Amapá. De fato, há de se reconhecer que não se pode combater a violência sem recursos – coisa cada vez mais rara em todas as esferas do poder público.
Enquanto a solução não vem, a população tem o medo como companhia constante. E o povo vai continuar achando que “bandido bom é bandido morto”, enquanto o problema não for combatido na causa. Ou mesmo linchando o assaltante da esquina para fazer “justiça”. Até nossa Mazagão, antes um município pacato onde todos se conheciam, agora vive seus dias de medo da violência. Foi um dos bônus com a ponte e a integração com a região metropolitana.

Valha-nos quem?

Corrida ao governo já movimenta bastidores da política amapaense

Pelo menos três nomes já são cogitados como possíveis aspirantes ao Setentrião em 2018

EMANOEL REIS E GABRIEL PENHA – Da Sucursal em Macapá e da Editoria

Quem será o próximo governador do Amapá? Mesmo a um ano das eleições, esta é uma pergunta cada vez mais frequente em descontraídos bate-papos nos shoppings e mesas de bares de Macapá ou em conversas de experimentados políticos amapaenses. Em dois aspectos, todos concordam: ainda é muito cedo para exercícios de futurologia ou formulação de qualquer prognóstico. Primeiro, pelo tempo. Em política, longo demais. Segundo, pelo cenário controverso e incerto. Dessa forma, assinalam, impossível formular uma resposta definitiva para esclarecimento de dúvida assustadoramente abissal.
Em 7 de outubro de 2018, brasileiros elegem presidente, governador, senador e deputados
 Altos índices de abstenção
Mas, um cenário tão sombrio quanto a perturbadora dúvida sobre o futuro político e econômico do Amapá, igualmente vem assombrando os políticos de um modo geral: o crescente número de abstenções registrado nas últimas eleições no Amapá. Em 2014, com boa parte da população insatisfeita com a gestão do governador pessebista Camilo Capiberibe, e sem ter outro candidato para votar, preferiu abster-se diante das urnas. Quase 114 mil eleitores (entre 1º e 2º turnos) não compareceram às seções eleitorais. Ainda mais assustador ocorreu em Macapá, no 2º turno das eleições de 2016. Exatos 58,5 mil eleitores disseram um sonoro “não” aos candidatos Clécio Luís (REDE) e Gilvam Borges (PMDB).
A este sentimento, pesquisadores como o cientista político da Universidade de Campinas (Unicamp), Ricardo Antunes, estão chamando de desencanto.
Cientista Político Ricardo Antunes prevê abstenção
recorde nas eleições gerais de 2018
“Existe uma insegurança crescente do eleitor quanto ao futuro. Os dados revelam desgaste sem precedentes da classe política brasileira, provocado pelos repetidos escândalos de corrupção. Isso acontece também em países da Europa, onde o descontentamento é grande e se reflete no absenteísmo. Se no Brasil a eleição não tivesse o voto obrigatório, é possível dizer que as abstenções nas eleições passadas alcançariam níveis estratosféricos. Entretanto, acho que, mesmo com o voto obrigatório, em 2018 estamos correndo o risco de ter uma abstenção recorde”, adverte.

Ricardo Antunes tem razão. Esse desencanto do eleitor brasileiro com os políticos de um modo geral deve converter-se em negação ao voto em 2018. De fato, esta palavra define bem o estado de espírito da população diante da avalanche de denúncias, delações e prisões envolvendo renomados personagens dos setores empresarial e político em sórdidos esquemas de corrupção, malversação, peculato e fraudes incontáveis — pequenas e grandes — perpetradas nos subterrâneos lodosos do Congresso Nacional e nos esgotos dos legislativos municipais e estaduais. A corrupção é endêmica, lamenta Antunes, e atinge a todos, mesmo municípios paupérrimos, a exemplo de Belágua, no Maranhão, a 221 quilômetros de São Luís, um dos mais pobres do Brasil, segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Efeito dominó
O cenário econômico desfavorável, os escândalos políticos e financeiros e as contramarchas da reforma política em andamento no Congresso Nacional comprometem, sobremodo, projetos eleitorais ainda em formatação. Com tantas incertezas, infelizmente estão natimortos. Esta é a opinião do sociólogo Fernando Canto, pesquisador da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
Sociólogo  Fernando Canto alerta para especulações
Autor de obras consagradas na literatura e na música popular, Canto alerta que qualquer previsão sobre articulações políticas ou acordos partidários é pura especulação. Ou seja, no entendimento dele, projeções conjunturais neste momento não terão nenhuma validade porque carecerão de embasamento científico. “É muito cedo. Ainda falta um longo ano. Só depois de resolvido o imbróglio do [Michel] Temer poderemos lançar os olhos na bola de cristal. Pois creio que antes das eleições haverá um efeito dominó na política nacional e nas estaduais”, prevê.
No entanto, é verdade que oficialmente a campanha ainda não está deflagrada, mas a corrida rumo ao Palácio do Setentrião já movimenta os bastidores da política amapaense. Alianças se formam – e se desfazem – e conversações entre grupos políticos estão a pleno vapor.
Alguns nomes já se apresentam como pré-candidatos ao Governo do Amapá. Alguns, inclusive, já trabalham há algum tempo para consolidar suas pretensas pré-candidaturas à cadeira mais importante da política tucuju. Uma coisa é certa: as próximas eleições prometem ser as mais disputadas de todos os tempos, já que a classe política está em descrédito e o eleitor demonstra profundo desencanto.
Confira a seguir:

WALDEZ GÓES
O atual governador Antônio Waldez Góes da Silva, do PDT, é pré-candidato natural à reeleição. Para isso, tem procurado melhorar a imagem de seu mandato – o terceiro, iniciado em 1º de janeiro de 2015 e reverter uma suposta rejeição, que chegaria a estratosféricos 70%. Para isso, investe pesado em comunicação, mesmo que essa postura venha sendo criticada pela oposição.
Waldez Góes discursa após ser empossado para o terceiro mandato de governador
Outra preocupação de Waldez Góes deve ser quanto à performance de seu grupo político nas eleições municipais do ano passado. Os candidatos apoiados pelo governo estadual perderam as eleições para prefeito nos principais municípios do Estado, como Macapá, Santana, Mazagão e Laranjal do Jari. Nesse sentido, o governador tem percorrido os municípios e celebrado parcerias com os prefeitos, mesmo aqueles que não foram apoiados por ele, na estratégia de mostrar que trabalha olhando interesses coletivos e não sigla partidária.
Em Mazagão, por exemplo, recentemente assinou convênio com o prefeito Dudão Costa, do PPL, para limpeza e mobilidade urbana, fez entrega de materiais e garantiu a contrapartida do Estado para a construção da maternidade, que está sendo articulada através de emenda da deputada federal Janete Capiberibe (PSB).
Na prática, o desafio de Waldez Góes é retomar a grande aliança de partidos e lideranças que lhe garantiram a vitória contra o candidato à reeleição Camilo Capiberibe, do PSB, em 2014. Porém, em discursos e entrevistas evita o tema Eleições 2018, focando as falas nas ações de governo.

JOÃO CAPIBERIBE
Nas fileiras amapaenses do Partido Socialista Brasileiro (PSB), cogita-se que o nome mais provável para enfrentar Waldez ano que vem é o do senador João Alberto Capiberibe, que já foi governador do Amapá entre os anos de 1995 e 2002. Experimentado, Capiberibe tem sido um crítico ferrenho da atual administração estadual, nos pronunciamentos que faz no Senado Federal. Entretanto, o ex-governador Camilo Capiberibe, filho do senador, já declarou publicamente que o partido abriria mão de encabeçar chapa para apoiar uma eventual candidatura do senador Randolfe Rodrigues, da REDE, ao governo.
Senador João Capiberibe aparece como nome para tentar polarizar eleições com Waldez
Quando governador, João Capiberibe teve como marca o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, o PDSA. Deixou o governo em abril de 2002 para concorrer ao Senado, sendo eleito e cassado em 2005 – quem assumiu a vaga no Senado foi Gilvam Borges, do PMDB, aliado do atual governador, que foi derrotado na disputa para a Prefeitura de Macapá ano passado. Capiberibe também disputou a eleição ao governo em 2006, quando perdeu para o atual governador Waldez Góes, que naquele ano foi reeleito em primeiro turno. Voltou ao Senado em 2010.

DAVI ALCOLUMBRE
Porém, o senador Randolfe Rodrigues deixa claro que a possibilidade de uma candidatura dele ao Governo do Estado é inexistente. Faz questão de enfatizar publicamente que o apoio é para outro nome que se apresenta como pré-candidato nessa disputa: o do também senador Davi Alcolumbre, do Democratas; a tendência é que Randolfe busque a reeleição, já que seu mandato ocupa destaque em nível nacional. 
Davi Alcolumbre (DEM): tendência de adotar o discurso de “chega de mais do mesmo” 
Davi já foi vereador de Macapá, deputado federal e está no Senado desde 2015, exercendo o primeiro mandato. Segundo fontes próximas ao senador, a ideia é apresentar Alcolumbre como uma “nova opção”, uma terceira via aos grupos políticos de Waldez Góes e João Capiberibe, que se revezam governando o Amapá há mais de 20 anos, desde o fim da era Aníbal Barcellos, em 1994.
Porém, a postura política de Davi estaria sendo colocada em xeque por ações de seu mandato como senador. Vale lembrar que Davi votou contra as denúncias que envolvem o presidente Michel Temer (PMDB), além de apoiar propostas espinhosas do governo federal, como a Reforma da Previdência.
Enquanto os nomes não se definem – as convenções partidárias devem ocorrer até abril de 2018 – a população ainda tenta apostar que a melhoria está nas urnas. O estado do Amapá atualmente acompanha a crise econômica nacional, com altos índices de desemprego, violência atingindo patamares assustadores e uma economia ainda baseada no contracheque.





Conferência debate políticas para afrodescendentes em Mazagão

Evento contou com a presença da secretária da Seafro e do presidente do Improir, de Macapá

A 3ª Conferência Municipal de Igualdade Racial discutiu políticas públicas para afrodescendentes em Mazagão, durante todo o dia de terça-feira, 3 de outubro. O evento, promovido pela Prefeitura de Mazagão, através da Coordenadoria Municipal de Igualdade Racial, aconteceu na sede São Sebastião, no bairro Olaria, na sede do Município.
Conferência municipal foi marcada por debates e propostas para comunidades negras
A conferência contou com a presença da secretária extraordinária de Políticas para Afrodescendentes do Governo do Amapá, Núbia Cristina de Souza, do presidente do Instituto de Promoção da Igualdade Racial (Improir) do Município de Macapá, Maicon Magalhães, além do prefeito de Mazagão, Dudão Costa, secretários municipais e representantes da associação quilombola da região de Conceição do Maracá.
Das conferências municipais, saem as propostas locais para serem levadas para as etapas estadual (marcada para novembro) e nacional, que deve ocorrer em dezembro. A coordenadora de Igualdade Racial do Município, Angela de Paula Nunes, reiterou a responsabilidade da atual gestão, em compreender a importância e realizar a conferência municipal.
A secretária Núbia Cristina (Seafro) elogiou a gestão municipal pela realização da conferencia e assinala que esse é um passo importante para a construção de políticas afirmativas em nível local.
“Mazagão cumpre seu papel, ao garantir o debate sobre as políticas para as comunidades quilombolas. Tanto que garantiu a representatividade de muitas delas aqui nesse momento”, disse Núbia, antes de proferir a palestra de abertura.

Já o prefeito Dudão Costa reforçou o compromisso da administração com as comunidades do interior e que também está sendo dispensada atenção às comunidades quilombolas. Ele destacou o constante diálogo com a comunidade de Conceição do Maracá, além do apoio às manifestações culturais e estudos para novas ações afirmativas para afrodescendentes em Mazagão.

GEA anuncia reforma da escola Murilo Braga

Inicialmente serão feitos reparos na atual estrutura
Em reunião com prefeito e vereadores de Mazagão, ocorrida em setembro, o governador Waldez Góes anunciou a reforma da escola estadual Murilo Braga, em Mazagão Novo. Além do atual estado precário do prédio, a escola sofre com a falta de segurança. Já foram ao menos seis roubos só em 2017. Os funcionários relataram o clima de insegurança vivido tanto por funcionários quanto por estudantes.
Reforma da escola Murilo Braga, em Mazagão Novo, deve iniciar em 2018
Quanto à reforma, o projeto já foi apresentado à comunidade escolar pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf). Entretanto, a previsão de licitação e início das obras ficou para o início de 2018. O governador destacou a importância da escola para a educação mazaganense, com uma história de mais de seis décadas.
“A escola é tratada com muito carinho e saudosismo pela população de Mazagão. E o espaço já vem, de algum tempo, deteriorado, uma situação bastante difícil. Nossa decisão é de demolição e construção de uma nova escola. Estamos com o projeto pronto e em breve vai ser apresentado para apreciação da comunidade escolar, para ser aprovado e entrar em processo de licitação e início das obras. Mas, antes disso, estamos alocando um posto de vigilância e reparos emergenciais”, declarou Waldez Góes.

Durante o período das obras, os alunos deverão ser transferidos para outros espaços físicos ainda em estudo. Entre esses locais, são cogitados o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), Sesc Ler, dentre outros.
Para o prefeito Dudão Costa, a parceria entre Estado e Municípios é fundamental. Quem ganha com isso, argumenta ele, é a população.

“Mais uma vez, mantemos essa conversação, após a visita do governador a Mazagão, para assinatura de convênio. Aqui, trazemos uma grande pauta de reivindicações e anseios do povo mazaganense. Todas são importantes e apresentadas também para o nosso munícipe que vive tanto na sede do Município, quanto nas comunidades mais isoladas de Mazagão”, disse o prefeito.

Projeto leva disciplina do esporte à comunidade de Mazagão Velho

Integrantes começam a participar de competições em Macapá e ganhar as primeiras medalhas

Levar a disciplina do esporte para crianças, jovens e adultos. Essa é a proposta do projeto “Academia Luta Mazagão Cova dos Leões”, desenvolvido desde abril na comunidade de Mazagão Velho, com o lema “Lutando por um futuro melhor”.
Atento: Thomas Cardoso, um dos idealizadores, observa os alunos em treinamento
Cerca de 30 pessoas – cerca de 15 crianças – são atendidas com aulas de jiu-jítsu. Mas, além da arte marcial, as aulas também são de disciplina e cidadania.
“A ideia é ajudar a comunidade, combater a violência e o descaminho, através da disciplina do esporte”, resume Thomas Cardoso Videira, idealizador do projeto junto com Miguel Ayes. Além deles, participam Mestre do Jiu-Jitsu Amerson Leão, o sensei Elder Tenório e as graduadas Kellen Tenório e Andressa Silva, ministrando as aulas na vila, sempre que podem.
E como todo projeto, este também enfrenta dificuldades. Mas, em seis meses de trabalho, os frutos já começam a aparecer. Em recente competição em Macapá, a Copa Kids, alunos mirins da academia de Mazagão Velho trouxeram três medalhas – um ouro, uma prata, um bronze; já os adultos trouxeram sete medalhas.
Mas, garante Thomas Cardoso, a maior recompensa é ver a dedicação e determinação dos atletas para levar o nome de Mazagão Velho. A ideia é preparar os atletas para futuras competições, em diversas categorias.

Serviço:

Quem quiser conhecer, visitar e colaborar um pouco mais com o projeto esportivo, pode entrar em contato pelos telefones: (96) 99164-4639/99196-7479 ou 99100-6811.

Cultura de Mazagão Velho apresentada a estudantes da Escola Bosque

Iniciativa recebe apoio do Edital “Rumos”, do Itaú Cultural, e chega à sua reta final em Macapá

Escola Bosque é referência de ensino na região do Bailique e recebeu o projeto cultural
Durante dois dias, alunos do ensino médio da Escola Bosque do Bailique conheceram a cultura de Mazagão Velho, através do projeto “Povo de Cultura e Fé”, do jornalista e produtor cultural Gabriel Penha, editor desta Folha de Mazagão. Penha esteve no arquipélago do Bailique – a cerca de 12 horas de barco da área urbana de Macapá – no período de 27 de setembro a 1º de outubro.
Na Escola bosque, o jornalista fez duas apresentações no auditório. Na minipalestra, ele evidencia o rico calendário das festas religiosas, tradicionais e culturais de Mazagão Velho, onde reside atualmente. O resultado, segundo o proponente, foi uma das melhores apresentações que o projeto já teve.

“A comunidade do Bailique é muito hospitaleira. Os estudantes também foram bem atenciosos e entenderam muito bem a mensagem principal, que é evidenciar a riqueza cultural da ‘terrinha’, a vila de Mazagão Velho. O Corpo Docente daquela escola também foi de uma recepção incrível”, analisa o jornalista.
Além do encontro com os estudantes, foram doados 30 exemplares da revista-catálogo que faz parte do projeto, além de quatro DVDs que contém um minidocumentário que é exibido ao final das apresentações. Esse material passa a fazer parte do acervo da escola, para servir como fonte de pesquisa. No Bailique, o jornalista ainda fez apresentações informais em duas escolas, uma do Estado e outra do Município.

O projeto “Povo de Cultura e Fé” é um dos 117 selecionados na edição 2015-2016 do edital “Rumos – Itaú Cultural”. O lançamento oficial foi no dia 23 de janeiro, durante as comemorações dos 247 anos da vila cuja cultura está sendo mostrada. Desde então, já percorreu os municípios de Laranjal e Vitória do Jari, Oiapoque, Santana e Macapá. Além de continuar as apresentações, a intenção é trabalhar a exposição itinerante, outra ação prevista no projeto, na capital.